A mão do macaco

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Se fizerem uma pesquisa entre escritores sobre seu conto preferido, é quase certo que A mão do macaco, de W. W. Jacobs apareça nas primeiras colocações. Esse é o conto de horror que mais aparece em antologias e é sobre ele que falo neste post.

A cena de A mão do macaco se passa numa casa afastada, numa noite fria e úmida. Na casa, mora o casal White e seu filho Herbert. Os moradores recebem a visita do sargento Morris, que tinha estado na Índia e trouxera uma mão de macaco que poderia atender a três pedidos que lhe fizessem.

O senhor White demonstra interesse em ficar com a mão do macaco e Morris tenta convencê-lo a não ficar com ela porque as consequências do pedido podem ser graves. White, contrariando as recomendações de Morris, resolve ficar com o amuleto. Morris então vai embora.

Instigado pela mulher, White resolve pedir 200 libras, que era o que lhe faltava para pagar a hipoteca da casa. Quando faz o pedido, a mão do macaco se mexe. O casal e o filho vão dormir.

No dia seguinte, o filho sai para trabalhar e o casal fica em casa. Passadas algumas horas, a mulher vê um estranho rondando a casa. Vai ver quem é, e o estranho se identifica como funcionário da firma em que o filho trabalha e vem trazer a notícia de que o filho morrera num acidente, sendo engolido por uma máquina e a empresa estava dando aos pais a quantia de 200 libras.

O senhor White fica assustadíssimo com a coincidência. O filho é enterrado e alguns dias passam, quando a mulher relembra ao senhor White que ele ainda pode fazer dois pedidos. O senhor White não quer fazer pedido algum, mas a mulher pressiona-o para que ele peça que o filho retorne com vida. O pedido acaba sendo feito.

É noite, as velas se apagam com o vento, quando ouvem baterem à porta. O senhor White pede que a mulher não abra a porta, mas ela quer fazê-lo de qualquer jeito; pois, para ela, é o filho que voltou.

Ela desce, tenta abrir o ferrolho, não consegue e pega uma cadeira para alcançar o ferrolho. Ouve-se agora apenas o barulho de ratos. O senhor White entra em desespero. A mulher alcança o ferrolho e vai abrir a porta. O senhor White alcança a mão do macaco. Ele tem ainda um pedido a fazer. A porta se abre e apenas se vê a luz do lampião iluminando a estrada calma e deserta.

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