Literatura

Passo do Norte, Juan Rulfo

2 minutos Volto ao escritor mexicano Juan Rulfo. Desta vez para falar do conto “Passo do Norte”, que está no mesmo livro do conto “É que somos muito pobres”, que já comentei e para o qual remeto o leitor, clicando aqui. O livro é Chão de chamas, publicado pela BestBolso, com tradução de Eric Nepomuceno. O conto começa com um diálogo em que o filho diz ao pai que vai abandonar o local em que vive porque não consegue mais dar de comer à Leia mais

Senilidade

4 minutos No ano passado, falando de adaptações de obras literárias para o cinema, comentei a que Mauro Bolognini fez do romance Senilità, de Italo Svevo. Gostaria de voltar ao assunto, não só porque Svevo é um dos autores de que mais gosto por aquilo que escreveu, mas também porque ele me remete a meus ancestrais, já que Svevo é da cidade hoje italiana de Triste, onde nasceu em 1891. Nessa região, nasceu também Amábile, minha avó materna, que teve importante papel em minha Leia mais

Kótin, o provedor, e Platonida

5 minutos No artigo de hoje, falo sobre uma dos maiores narradores de histórias que se conhece, o russo Nikolai Leskov (1831 – 1895), autor de romances, novelas e contos. Walter Benjamin, num ensaio que se tornou célebre, “O narrador”, afirma que Leskov é um dos maiores narradores da literatura moderna. O conto sobre o qual vou dizer algumas palavras chama-se “Kótin, o provedor, e Platonida”, que faz parte do livro A fraude e outras histórias, publicado pela Editora 34, com tradução de Denise Leia mais

Sobre a brevidade da vida

1 minuto Em De brevitate vitae, Sêneca afirma: “Brevíssima e angustiosa é a vida daqueles que se esquecem do passado, negligenciam o presente e temem o futuro”. Chegando ao final de seu ensaio diz “Ninguém tem a morte diante dos olhos, todos estendem longe as esperanças, alguns até mesmo dispõem as coisas para depois de sua vida: sepulcros grandiosos, dedicatórias em obras públicas, oferecimento de jogos fúnebres e exéquias ambiciosas de glória”. A vida é breve, mas não a recebemos breve. Nós é que Leia mais

Gente boa da roça

3 minutos Hoje, trago o conto “Gente boa da roça”, de Flannery O’Connor, escritora norte-americana do estado da Geórgia, onde nasceu em 1925. O’Connor estudou no Georgia State College for Women, onde se formou em Ciências sociais. Em 1946 conseguiu vaga na célebre Oficina de escrita criativa da Universidade de Yowa. Em 1955, publica a coletânea de contos Um homem bom é difícil de encontrar, da qual faz parte o conto “Gente boa da roça” comentado a seguir. Flannery O’Connor faleceu em 1964. Antes Leia mais